Nos dias atuais com o grande crescimento econômico em que nosso país vivencia vários segmentos profissionais depararam com inúmeros desafios que carecem de soluções urgentes e eficazes.
O profissional do século XXI não pode enxergar o mundo diante de uma ótica meramente hermética e obtusa, sob pena de enveredar por um caminho tortuoso sem solucionar os grandes problemas propostos pela sociedade.
Assim o profissional de arquitetura é peça chave na solução não somente das adversidades urbanísticas de agremiações populacionais modernas, mas também nas soluções sustentáveis dessa relação com o ambiente.
Em muitos anos tornou-se notável a distorção de prosperidade sem espaço para sustentabilidade por muitos anos.
Todavia o enfoque na década de 90, bem como no começo do novo século foi da adoção de políticas sustentáveis, sobretudo no âmbito público.
Esquivando da retórica muitas vezes eivada de puro ideologismo sem qualquer senso pragmático, acredito que o arquiteto deve buscar soluções eficazes nessa tentativa louvável de buscar o tão famigerado equilíbrio.
Olvidar tais necessidades impostas seria esquecer os princípios basilares que norteiam a arquitetura.
Dessa forma considero que o maior desafio será o crescimento sustentável, sobretudo no que tange a eficiência energética de construções.
Verificamos inúmeras construções com pouca eficiência de recursos tanto nas esferas públicas ou privadas.
Escassos são os exemplos de políticas definidas para uso correto de recursos na edificação, bem como no aproveitamento eficaz de fatores naturais.
A porção ínfima de construções baseadas em tais princípios reflete o pensamento da grande maioria acerca das ditas “soluções verdes”, que as considera, sobretudo caras quando não pouco usuais. Corrobora tal visão ainda a falta de uma legislação clara que aplacasse todos segmentos da sociedade.
Vital será assim que nós arquitetos buscarmos incessantemente eliminar tal visão estereotipada de tais soluções, buscando criar soluções ideais e ao mesmo tempo usuais e de baixo custo.
Devemos largar de vez essa retórica elitista que muitas vezes somos impelidos; e buscar enxergar nosso verdadeiro papel na sociedade do futuro.
Lembrarmos que nossa formação é primordial e será referência na sustentabilidade desse planeta.
Estes são grandes problemas que vislumbro aqui no começo dessa longa trajetória acadêmica e espero que possa colaborar na proposição de soluções eficientes e de baixo custo.
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